Sexo, amor, trabalho, ciúmes, sensualidade e vida a dois abordados de uma forma natural, sem pudores ou preconceitos, pela autora Suzana Leal. Seu livro “Dra. Sedução e os segredos de Pselda” (Réptil Editora) ensina as mulheres a elevarem a autoestima, a se amarem mais e a melhorarem seus relacionamentos. Ela diz que é preciso ter talento para ser feminina. “Na luta do dia a dia as mulheres acabam se esquecendo da feminilidade. Elas estão se igualando aos homens e ficando infelizes. E, por outro lado, os homens estão ficando intimidados, perdendo o tesão”, comenta. “A mulher não pode assumir um papel que não é dela. Homens e mulheres são diferentes”.

Tudo começou há oito anos, quando Suzana Leal abriu uma loja de lingeries, a Pselda. O nome veio de um sonho, no qual a palavra aparecia com o siginficado de cada letra: psiquê feminino, sensual, emotiva, liberada de preconceitos, desejada de conhecer, arte do amor. Além de roupas íntimas, a loja vendia também “brinquedinhos sexuais”, o que na época despertou a curiosidade de muitas mulheres, que não só compravam, mas também aproveitavam o momento para contarem suas histórias. Suzana conversava, aconselhava, trocava ideias, e dava dicas de autoestima e sedução. O sucesso foi tanto que ela acabou virando virou consultora sentimental. Ganhou espaço na mídia, um programa de rádio para responder as dúvidas das ouvintes, e um blog com espaço para perguntas e respostas, fóruns e entrevistas. Surgiu então a ideia do livro, em que conta um pouco de sua história pessoal, compartilha conselhos e dá dicas, sempre com muita sensilibidade e descontração. “No mundo contemporâneo, ninguém mais tem tempo para nada, ninguém tem mais paciência para trabalhar o relacionamento. Marido e mulher brigam, isso é normal. Mas todos querem imediatismo. Então, se há alguma coisa que desagrade, se separam. No livro dou conselhos que ajudam muita gente”, garante.

O livro, dividido em 25 capítulos, cada um com um tema escolhido com base nas dúvidas mais comuns recebidas por ela via e-mail, já está em nova edição. A autora tem mais dois livros prontos para este ano, e vai escrever ainda um romance. Segundo ela, a visão feminina com que os assuntos são tratados faz com que as mulheres entrem em sintonia. “Saber que têm outras pessoas com os mesmos problemas faz com que elas se sintam melhores”.

Se a autora pudesse dar apenas uma dica para as mulheres, seria manter a autoestima em alta. “O mundo, a sociedade de consumo e a mídia fazem de tudo para colocar as pessoas para baixo. A mulher precisa aprender a não se comparar. Tem que tirar o foco do que está ruim e falar do que é bom. Ao invés de falarem da celulite, devem mostrar, por exemplo, como o cabelo está bonito”, afirma. Mas os homens também precisam fazer sua parte, especialmente ao tentar entender mais a alma da mulher. Suzana conta que muitas mulheres tentam apimentar a relação fazendo strip teases, comprando roupas íntimas mais sexies e, quando tomam coragem, são criticadas pelos homens. “Isso fere de morte o coração da mulher. E o homem perde a chance de ter uma mulher maravilhosa ao seu lado. Se eles as entendessem, o relacionamento seria muito melhor. O casal deve se permitir mais, viver mais fantasias, sem machismo, sem julgamentos”, finaliza.

Confira algumas dicas na galeria de fotos com ilustrações de Nice Lopes. 

 

Não crie caraminholas na cabeça. Converse com o parceiro para, juntos, romperem a barreira do preconceito e fincar os pés na máxima de que tudo é permitido.

É fundamental usar a imaginação e, por que não, brinquedinhos sexuais: óleos de massagem, vibradores, anel peniano, uma lingerie sexy.

A maioria das mulheres precisa de muitas preliminares, muitos beijos e toques, e há quem diga que o sexo oral é o que as deixa mais turbinadas.

O sexo tem que estar aceso sempre, não pode virar artigo raro entre o casal.

No sexo tudo é válido e gostoso. Nem sempre tem que ter amor, mas é preciso ter muita vontade de fazer.

 

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