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Jul 17 2016

Não é paixão, é desejo: uma história sobre abraçar nossas vontades ;D

Sempre odiei fazer joguinho. Esperar um tempo “certo” para mandar aquela mensagem que estou louca para mandar ou ficar pensando durante horas em diferentes jeitos de puxar papo, porque o simples motivo de conversar porque quero conversar não parecia suficiente. Ontem eu conheci um cara bonito, gente boa, bom de papo. Só de olhar para aquele cara minha imaginação não parava quieta. Eu tenho certeza que você já trombou com pessoas assim, não é mesmo? Só que eu, eterna sonhadora, romântica, apaixonada e em busca do eterno príncipe encantado, dessa vez senti outras vontades.

 

Deixa eu te explicar, eu não quero construir uma vida com ele, não quero saber mais coisas sobre a vida dele, não tenho nem vontade de ir no cinema com ele ou de sentar num restaurante para jantar juntos e descobrir que ele é alérgico a cacau e que ainda escuta Sandy e Junior. Não, dessa vez não quero nada disso. Só quero subir nele, arrancar a roupa dele fora e me satisfazer de todos os jeitos possíveis. E depois de fazer tudo isso, só quero virar as costas e continuar com a minha vida.

 

Não quero que ele me ligue, não quero que um dia me diga que me ama, não quero namorar com ele. Só quero que ele rasgue as minhas roupas e que não pare até eu estar completamente satisfeita. Então, agora você deve estar se perguntando por que eu falei lá no começo que odeio fazer joguinho? Deixa eu te explicar. Quando voltei para casa tentei puxar papo pelo WhatsApp com esse cara, e então reparei que ele não estava muito interessado em conversar, e foi naquele momento que percebi que eu estava prestes a fazer aquilo que eu odeio: fazer joguinho, viver o começo da paquera (sabe quando você manda mensagem e, enquanto ele não responde, você está roendo as unhas e se dando contra as paredes?).

 

De repente eu percebi o que eu deveria fazer. Eu não quero que ele goste de mim, ou que me ache maravilhosa e que queira casar comigo. Então, pela primeira vez na vida, eu falei aquilo que eu queria. Mandei a mensagem falando: “E aí, beleza? Escuta, eu quero transar com você. Se você também quiser, vamos transar. Se você não quiser, então melhor parar por aqui”. Mandei sem medo, mandei decidida, mandei porque eu precisava falar aquilo. Agi impulsivamente? Provavelmente. Mas você não imagina a paz que aquilo me trouxe. Porque, pela primeira vez na minha vida, eu parei de deixar que “as coisas aconteçam do jeito que tiverem que acontecer” e comecei a fazê-las acontecer.

 

Tudo seria tão mais fácil se a gente falasse o que quer em lugar de ficar fazendo joguinho. Quero trepar com você. Quero sair para tomar uma cerveja com você. Quero te ver. Quero que você não seja tão grudento. Quero mais sexo. A partir de agora, eu vou aplicar o direito do “eu quero”, porque nunca me senti tão bem falando exatamente o que eu queria da outra pessoa.

 

Agora preciso ir, o cara acabou de chegar aqui em casa e vamos transar por horas. Depois ele vai embora e nunca mais vou receber uma mensagem dele. Porque ele não quer. E eu também não quero.

 

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